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domingo, 17 de abril de 2011
MAD
Mad é uma revista de humor norte-americana fundada pelo empresário William Gaines e pelo editor Harvey Kurtzman em 1952. Trazendo sátiras de todos os aspectos da cultura popular americana, a publicação mensal é o último título sobrevivente da aclamada linha de revistas da EC Comics.
A revista Mad chegou a ser proibida pelo governo e investigada pelo FBI, mais de uma vez, por incitar a delinqüência juvenil. Professores recolhiam cópias vistas com alunos.
Ao menos na premissa do humor, Mad foi uma espécie de pré-Hustler: nela, nada era sagrado ou tabu. O motto de Gaines era “Não leve nada a sério demais”. Apolítico e ateísta, fazia questão de bater forte em política e religião. (Um exemplo: na paródia de Ghostbusters II, um padre se aproxima de Bill Murray e diz: “No clero, somos contra as pessoas acreditarem em nonsense fantástico ou superstições sobrenaturais”, ao que Murray replica: “Claro. Vocês querem que as pessoas acreditem em coisas quotidianas como a Arca de Noé e serpentes falantes com maçãs!”)
Mad ganhou versões – e imitações – em 19 países. No Brasil, começou a ser publicada no início dos anos 70, pela editora Vecchi. Desde já com Otacílio D’Assunção (1974-Outubro de 2008), o Ota, no editorial, a Mad atingiu seu apogeu no final daquela década, quando começou a produzir material nacional e mesclá-lo às traduções e adaptações.
Nos anos 80, na seqüência da falência da Vecchi, a revista deixou de ser publicada por vários meses até ser assumida pela Record em meados de 1984, também sob o comando do Ota. E durante toda a década de 90, a MAD continuou sendo publicada pela Editora Record, que assumiu o comando até ao ano 2000. Então sucedeu-se a mesma coisa que há anos atrás: devido às baixas vendas a revista parou de ser publicada. Mas poucos meses depois a revista foi editada pela Mythos. A editora publicou a revista durante 6 anos, tendo o último número sido publicado no final de 2006. Actualmente, e após um período de mais de um ano, - maior período de tempo que a revista deixou de ser publicada no Brasil - a MAD voltou pelas mãos da editora Panini, editada em seus primeiros números pelo Ota e por Raphael Fernandes e, posteriormente, apenas por Raphael (Novembro de 2008-presente).
A Mad teve três nomes no Brasil:
MAD em Português quando era publicado pela Editora Vecchi
MAD in Brazil quando era publicado pela Editora Record
Novo MAD quando era publicado pela Editora Mythos